quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um Amor para toda a Vida

Gente a nova Fanfic tá vindo com tudo!!!
Parabéns as meninas por esse conto delicioso!!!

A PARTIR DO DIA 29 DE OUTUBRO, AQUI NO VICTOR E LEO FANFIC - A SUA PÁGINA DE CONTOS EXCLUSIVOS DE SEUS ÍDOLOS.

Para quem quiser ler mais sobre esta Fanfic:




terça-feira, 23 de outubro de 2012

Nova Fanfic

Olá gente, duas jovens escritoras aceitaram nosso pedido para postar sua história aqui no blog, as duas escrevem uma Fic juntas.
O nome é Um amor para toda a vida
Que lindo né gente!!!
Obrigada  Arilin Oliveira e a Hemili Scarpinatte

Capitulo 4 - Intensa Manhã



CONTO DE FADA ÁS AVESSAS


Capítulo 4 - Intensa Manhã
(Por Cassy Kayzkay)


Chegando ao apartamento, Suh foi ate a cozinha para fazer um café, já eram 6:30 da manha e Vitor ainda não tinha descansado, se bem que ela sabia que ele vivia invertido, acordado a noite toda e dormindo de manhã.
                -Muito legal seu apartamento. Você vive aqui sozinha?
                -Não! Mas a Naná deve chegar lá pelas onze horas , de manha eu estou em casa daí eu faço o café.
                -Você sempre acordou muito cedo – disse Vitor encostado na parede.
                -Você precisa de um banho e um bom descanso. Vem!
Vitor segui Suh até o quarto, ele sentou na cama enquanto ela foi até o closet e voltou trazendo um roupão branco e uma toalha.
                Aqui está tome um banho, vou te arranjar uma roupas mais confortáveis que jeans e camisa de botão e jaqueta. E vou dar uma olhada nisso daí pra você – disse ela apontando para o corte na testa de Vitor.
Ela saiu do quarto e Vitor se dirigiu para o banheiro com o roupão e a toalha. Suh foi ate um outro quarto onde o irmão costuma dormir quando vem passar o fim de semana em sua casa. Ela buscou um pijama confortável, abriu uma camisa verde olhou e pensou:
                -Eles devem usar o mesmo tamanho!
 Dobrou o camisa pegou a calça olhou uma camiseta branca e resolveu levar ela também. Passou na cozinha desligou a cafeteira e colocou o café na garrafa térmica para não esfriar.
Voltou para seu quarto onde Vitor estava tomando banho, colocou as roupas em cima da cama, mas antes que pudesse sair Vitor abriu a porta do banheiro.
                - Aqui estão algumas roupas – disse ela meio sem jeito de o ver enrolado no roupão -  espero que sirva, vou buscar o kit de primeiros socorros pra resolver esse problema.
Vitor simplesmente ficou a olhando, sabia que tinha mexido com ela novamente, ela ficou nervosa.
Suh saiu do quarto e entrou , e aquele sentimento atingiu ela de cheio, ela tinha paixão por vê-lo de cabelo molhado, o cabelo dele sempre ficava caindo no olho escondo aquele olhar arrebatador que só ele tinha. Suh fechou a porta do banheiro, mas não consegui andar suas pernas ficaram moles.
                -Santo Deus, não posso me apaixonar por ele de novo.
Com muito custo ela coseguiu chegar a despensa e pegar o kit, mas quando se levantou Vitor abriu  aporta do banheiro já vestido com a camiseta branca e a calça cinza estava descalço e com o cabelo pendendo em seus olhos.
                -Consegui achar, vamos dar um jeito nesse machucado – disse Suh não conseguindo disfarçar o nervosismo.
Antes que ela pudesse chegar a porta, Vitor pegou de suas mão a mala com os remédios, e a prendeu entre ele e o balcão do banheiro.
                - Vitor, por favor – pediu Suh – não vamos começar tudo aquilo de novo.
                - Olha nos meus olhos e diz que você não me ama mais, que tudo o que a gente viveu foi um erro e que foi mentira – disse ele olhando fixamente os olhos de Suh.
Ela olhou para aqueles olhos castanhos por trás daqueles fios de cabelo.
                -Não foi mentira, nem um erro. Mas passou Vitor, foi bom enquanto durou, acabou.
                - Não foi isso que eu perguntei – disse ele – Você ainda me ama ou não.
                -Não – respondeu ela olhando firmemente para ele
                -Não é isso que seus olhos dizem.
                -Nem sempre os olhos dizem o que é o certo a fazer – respondeu ela se livrando dele e caminhando para o quarto.
Ela sentou na cama e derramou um liquido num algodão.Vitor sentou na cama de frente para ela. Ela limpou o machucado e fez um curativo.
                - Pronto – disse ela se levantando.
Vitor agarrou o braço dela a fazendo sentar na cama novamente
                - Verdade – disse ele – os olhos nem sempre refletem o que é certo a fazer, porque sempre vão refletir o que sentimos no coração.
Suh olhou para ele soltando um suspiro cançado.
                -Diz que não sente nada por mim -  disse Vitor – e acaba logo com isso.
Suh se levantou e disse:
                - Não vou negar que sinto uma forte atração por você, mas é melhor a gente deixar tudo como está.
Antes de Suh chegar a porta, Vitor a puxou pelo braço a fazendo girar de encontro a ele num beijo. Ela tenta empurra-lo e se livrar mas seu corpo e alma esperavam e imploravam por aquele beijo mais uma vez e ela retribuiu o beijo apertando a nuca de Vitor e entrelaçando os dedos no cabelo dele. Ele a agarra pela cintura e a puxa para mais perto dele. O beijo termina e eles continuam de rosto colado.
                -Sabia que você nunca deixou de me amar – sussurrou Vitor.
                -Para Vitor! A gente não devia ter feito isso.
                - Por que? Você sabe que ninguém vai te amar como eu, somente eu sei amar – insistiu Vitor a beijando no pescoço, ele olha nos olhos dela - e você me deve uma ultima vez.
Ele sorri, com aquele sorriso encantador, ela olha para ele, e pensa.
                -Não vamos fazer nada que já não tenhamos feito antes – brinca Vitor.
Ela olha no fundo dos olhos dele, sua resposta era não mas seu corpo e alma diziam sim e ela não conseguiu resistir:
                -Deus! – suspirou ela – Vitor...
Ela agarrou os cabelos dele e o puxou pela nuca num beijo, ele a ergueu nos braços e a pegou no colo, foi até a cama e a pôs delicadamente deitada naquele beijo sem fim. O cabelo dele ainda estava molhado quando ela puxou a camiseta dele. O Sol nascia a acidade começava a acordar, mas num quarto daquela cidade havia duas pessoas que estavam vivendo uma intensa manhã de amor.
O sono pegou Vitor e Suh, depois daquela manhã, Suh acordou nos braços de Vitor, enrolados no edredom branco, Vitor dormia, ela o admirava, rolou para o outro lado e viu no relógio que já eram quase oito horas, ela pulou da cama fazendo Vitor se acordar.
                - O que aconteceu? – perguntou ele esfregando os olhos
                -Já é tarde, preciso dar alguns telefonemas – disse Suh enrolada no lençol e pegando um vestido no closet. Quando ela voltou já estava vestida, caminhava rápido passando a mão nos cabelos – pode voltar a dormir, se a Tati ligar eu te aviso.
Vitor sentou na cama olhando para ela.
                -Suh, para de caminhar,você tá falando como se a gente não tivesse feito nada!
Ela parou onde estava, virou-se e olhou para ele, caminhou até na cama e sentou ao lado de Vitor. Com a consciência retomada ela olhou para ele e morrendo por dentro disse:
                - Você queria mais uma vez, uma ultima vez Vitor. Eu lhe devia isso, mas acabou. Você mesmo disse que seria só essa vez. Então esse assunto acaba aqui nesse quarto – ela queria mais, ela o queria para sempre, mas ela não podia dar vida um relacionamento em cima de uma mentira.
Ela se levantou e saiu do quarto.
Vitor deitou na cama e não parava de pensar no que havia acontecido.
Suh foi até a cozinha tomar café, ela sentou e pegou o telefone sem fio, discou um numero.
                -Alô  - disse a voz do outro lado
                -Alô – disse Suh – Zezé? Aqui é a mãe da Vitória, ela já saiu para a escola?
                - Sim, ela e a Maria acabaram de sair, Dona Larissa acabou de levar as duas!
                - Ok então, aconteceu alguns imprevistos aqui em casa. Avise a Lary que eu pego as meninas na escola.
                -Sim senhora. Tenha um bom dia.
                -Você também Zezé, obrigado.
Suh desligou o telefone. Vitor apareceu na porta.
                -Você tem uma filha? Vi os porta retratos na mesa do telefone.
Suh olha assustada para ele. Mas responde.
                -Tenho. Ela dormiu na casa de uma amiguinha dela, que por sinal a mãe dessa amiguinha é minha amiga.
                -Por que não me contou? – questionou Vitor
                Suh levantou e foi até a sala, pegou o retrato em que estava ela e a filha no aniversário de cinco anos.
                -Ela minha vida, é tudo o que tenho, tudo que faço e fiz foi para ela , para o bem dela.
                -Você casou?
Suh não queria mentir, mas não podia dizer a verdade.
                - Sim – mentiu ela
                - E onde esta ele? – quis saber Vitor
                -Morreu em um acidente pouco antes de a Vitória nascer.
                -Vitória?
                - É. Minha Vitória.
Vitor passou os olhos pelos porta retratos e parou em um em que estava Suh e um homem abraçados. “Com certeza era ele” pensou Vitor.
                -É por isso que você não quer continuar nosso relacionamento?
Suh sentiu um alivio ao ver uma solução para acabar com tudo aquilo.
                -Não tenho como ir embora com você, tenho ela. E não a deixarei por nada Vitor.
                -Ela tem seus olhos – disse ele.
                -E o sorriso do pai – disse Suh não contendo a emoção, quase contando toda a verdade para ele.
 Vitor a olhou, e ela sorriu. A sala ficou em silencio, Suh estava pondo o porta retrato no lugar quando o telefone tocou. Ela se assustou e derrubou o porta retrato no chão quebrando em vários pedacinhos.
                -Droga – disse ela pegando o telefone – Alô.
                -Suh, é a Tati, to ligando pra te avisar que o Leo recebeu alta, a gente tá indo pro hotel. Diga para o Vitor encontrar com a gente lá.
                -Tudo bem!
                -Obrigado!
                -Imagina, Thau!
Tati desligou o telefone. Suh olhou para Vitor e disse:
                - Era a Tati para avisar que o Leo recebeu alta e é pra você encontrar eles no hotel.
                - Vou me trocar então  - disse Vitor.
                -Vai, eu vou pegar um pano para juntar essa bagunça.
Suh foi até a cozinha e Vitor juntou a fotografia em meio aos cacos de vidro, atrás da foto estava escrito outubro de 2006, era o aniversário de cinco anos da menina, o diz que dali um mês ela faria onze anos, só não sabia o dia. Ele havia se enganado, ele pensou que aquela fotografia era recente e já faz seis anos que foi tirada, não havia mais fotos da menina mas ela já era quase uma adolescente. Há praticamente dez anos atrás ele e Suh tiveram um relacionamento, e ligando tudo em sua cabeça Vitor percebeu que aquela menina poderia ser sua filha. Era muito louco pensar nisso agora, parecia impossível, mas a hipótese não poderia ser descartada.  Vitor sentia uma ligação muito forte com Suh, e tinha que haver uma explicação para isso.
Suh voltou com o pano da cozinha, Vitor a entregou a foto olhando em seus olhos.
                -Você não foi se trocar ainda? Já estamos saindo Vitor, vou te deixar no hotel.
                - Pois é, fiquei aqui mergulhado em pensamentos – respondeu ele.
Vitor foi para o quarto: “Ela não teria coragem de esconder uma gravidez dele” pensou ele trocando de roupas.
Em meia hora Suh e Vitor chegaram ao hospital, nenhuma palavra fora do normal foi trocada entre eles durante o percurso, Suh estranhou um pouco, mas não quis saber o motivo.
Ela estacionou o carro e entro com Vitor, Tati abriu a porta do quarto e eles entraram, as malas estavam prontas Leo agradeceu Suh mais uma vez. Os quatro desceram juntos, Vitor abraçou Suh.
                -Se cuida Vitor! – disse ela.
                - Você também Suh.
Ele chegou perto do ouvido dela e cochichou:
                - Espero ver você novamente e conhecer a Vitória.
Suh sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha. Vitor sorriu para ela, ela retribuiu o sorriso.
                -Não faltará oportunidade pra vocês se conhecerem.
Vitor, Leo e Tati entraram no carro que os levariam até o aeroporto, Suh seguiu seu caminho, imaginando que aquela seria a ultima vez que ela o veria.
Mas destino reserva para ela mais do que ela pode imaginar.
Vitor foi embora, mas ele teria que tirar toda a história a limpo, ele não engoliu as desculpas de Suh, ele tinha compromissos mas não sossegaria até saber toda a verdade.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Capitulo 3 - Destino Inevitável

CONTO DE FADA ÁS AVESSAS

Capitulo 3  - Destino Inevitável

(Cassy Kayzkay)



A saída do local do show foi difícil, depois de dar toda a atenção para os fãs no camarim, Vitor e Leo também atenderam alguns fãs que os esperava do lado de fora. O carro já estava esperando os irmãos, o hotel não ficava muito longe, quem iria dirigir era Vitor, o carro de seguranças iria atrás, os músicos da banda já tinham ido embora. Enfim Vitor e Leo chegaram no carro e até eles passarem pelos portões pararam inúmeras vezes para tirar fotos. Quando ganharam a estrada e a avenida principal Vitor não parou mais, era dali direto para o hotel. Mas eles jamais chegariam lá.
Suh, ainda passou no posto de gasolina para abastecer e saindo iria direto para casa, mas um carro cortou seu caminho antes que ela saísse do posto.
                - Meu Deus quanta pressa.
Ela saiu da avenida principal que estava movimentada demais e pegou uma rua secundaria. Ela foi obrigada a parar pois a sinalização da cruzamento dizia que a preferência não era dela ,  havia uma carro para passar, estava um pouco longe, mais ela decidiu esperar ele passar para depois ela cruzar a rua e seguiu seu caminho.
Vitor  pegou uma rua preferencial que encurtava o caminho até o hotel, a rua estava um pouco vazia, pois a maioria das pessoas seguem pela avenida principal. De longe viu um carro aguardando que ele passasse, ele estava a uma distancia considerável mas aquele carro o esperava mesmo assim.
Suh notou no espelho as luzes de um carro que se aproximava muito rápido, aquele carro era o mesmo que a cortou na saída do posto de gasolina, ele não iria respeitar a sinalização e iria passar direto, porém o carro que vinha da principal já estava perto.
Vitor dirigia em sua mão e de vislumbre o motorista do carro que o aguardava, estava com o vidro da janela aberto, estava assustada olhando para ele.
                - Leo olha a Suh ali.
Mal houve tempo de Leo olhar. Um carro veio rápido de mais, não conseguiu parar, atingiu o carro dos irmãos com toda a força. O carro de Vitor e Leo capotou inúmeras vezes e parou na calçada de cabeça para baixo a alguns metros de onde Suh estava com o carro, derrubou um poste, os fios de alta tensão estavam por arrebentar e causar sérios danos. Não havia casas por perto eram apenas barracões de indústrias.
Ela tremia quando saiu do carro, precisava fazer alguma coisa. Ela pegou o celular, ligou para a emergência, informou o local do acidente. O carro que provocou o acidente estava parado no meio da rua, ela pensou em ver se estava tudo bem, mas quando se aproximou do carro o motorista deu a partida e fugiu do lugar ela nem conseguiu pegar a placa, mas havia as câmeras de segurança da rua. Então ela correu até o carro capotado. Ela nem imaginava quem poderia ser, chegou pelo lado do carona quando se abaixou e abriu a porta um braço caiu desmaiado no chão da calçada, ela se abaixou para perguntar se estava tudo bem e deu de cara com Leo desmaiado.
                 - Meu Deus, Leo ta tudo bem – perguntou ela levando as mãos na boca para abafar um grito.
                - Aqui! – disse uma voz do outro lado.
El a correr abriu a porta.
                - Vitor, ta tudo bem? Você consegue sair?
                 - Suh? Sabia que era você. Não consigo soltar o cinto.
                - Espera disse ela – Suh procurou o engate de cinto e apertou. Vitor se soltou, estava sangrando na testa – consegue andar.
                - Consigo – respondeu ele.
                - Então vem!
                - Espera Suh que cheiro é esse?
Ela aspirou o ar e sentiu cheiro de gasolina.
                -Tá vazando gasolina Vitor, sai daí logo ta ficando perigoso demais. Esses fios estão quase arrebentando.
Vitor saiu e desengatou o cinto do irmão. Ele e Suh tiram Leo do carro e o arrastaram cuidadosamente para longe do carro e da gasolina, pouco antes da ambulância chegar um fio não suportou o peso do poste e arrebentou explodindo o carro onde a pouco os irmãos estavam.
                -Ele está bem? – perguntou Vitor
Suh aperta o pulso procurando sentir as batidas do coração.
                -Então Suh ele tá o não?
                - Não sei não consigo achar a pulsação dele.
Vitor começa a se desesperar.
                - MeU Deus, era eu que estava no volante, se acontecer alguma coisa com ele eu morro.
                - Não fala bobagem Vitor, senta e se acalma, a ambulância já está vindo.
Suh procurou a pulsação no pescoço e a sentiu muito fraca.
                -Ele esta bem, mas a pulsação dele tá muito fraca.
A ambulância chega e Leo é colocado na maca.
                -Vocês o tiraram do carro?- pergunta um dos enfermeiros.
                -Sim  - responde Suh.
                - Não deveriam ter mexido nele, poderiam agravar o estado dele.
                - Eu sei –respondeu ela novamente – mas, seria melhor do que ter o deixado explodir com o carro.
                - O enfermeiro olhou a bola de fogo no outro lado da rua, é parece que o fim justifica os meios.
O outro enfermeiro olha para Vitor e pergunta:
                -Você esta bem
Vitor faz um sinal que sim e diz que ele não sofreu nada grave.
                - Você pode me levar até o hospital? – pergunta Vitor
                - Claro entra no carro.
Suh e Vitor entram e seguem a ambulância.
                - Você tem que avisar a Tati.
                - Verdade ela nem sabe do que aconteceu, ela foi pro hotel assim que acabou o show. Me empresta o seu celular? O meu acabou ficando no carro.
Suh puxa a bolsa do banco de trás do carro, abre e tira o telefone. Vitor disca o número. O telefone chama três vezes.
                -Alô – diz Tati.
                - Oi Tati, é o Vitor.
                - O que foi, vocês ainda estão aí?
                - Não Tati, olha tá todo mundo bem ok, não precisa ficar preocupada, e bati o carro, mas tá todo mundo vivo.
                - Cadê o Leo? – quis saber Tati.
                - Então, ele foi pro hospital. Mas não é nada grave.
                - Eu to indo pra lá.
Tati desliga o  telefone, pega um taxi e vai pro hospital. Chega junto com Vitor, Suh e a ambulância. Se desespera ao ver Leo desacordado.
                - Leo, amor fala comigo. Ela segura a mão dele e o segue ate o atendimento, mas os médicos não a deixam seguir adiante.
No tempo que se ocorreu os exames, Vitor explicou tudo o que aconteceu a polícia e Suh esclareceu a Tati  o ocorrido.
Estavam todos no hall de espera do hospital, quando o médico volta.
                -Então doutor, como ele está – se adianta Tati.
                - Ele esta fora de perigo, teve algumas lesões, mas nada muito serio tendo em vista que o carro atingiu o lado em que ele estava. Ele vai ficar em observação, vocês podem vê-lo.
Tati e Vitor se levantaram.
                -Então eu acho que vou indo embora.- disse Suh
                -Não, imagina, você vem com a gente. O Leo iria adorar falar com você – disse Vitor.
Ele a pegou pela mão e a conduziu hospital a dentro até o quarto onde Leo estava.
A porta se abriu, Leo estava recostado com a mão direita enfaixada, e um curativo na testa. Tati não segurou a emoção:
                -Como você tá amor? Fiquei tão preocupada.
Leo deu um beijo nela e disse:
                - To bem, agora sim,  cadê o Vitor eu não vi ele.
                -To aqui – disse Vitor.
                -Vem aqui cara, ta tudo bem com você?
                -Tá , comigo não aconteceu nada só uns arranhões.
Leo enxergou aquela pessoa quieta no fundo da sala.
                - Você! Suh?
Suh olhou rapidamente para Leo
                -Oi Leo – disse Suh
                - Ouvi sua voz antes de desmaiar, obrigado, sei que você ajudou a me tirar do carro.
                -Que isso Leo, faria isso por qualquer pessoa.
                - Eu sei, mas mesmo assim obrigado por ficar desta vez.
Suh deu risada.
Vitor e Suh deixaram Leo e Tati a sós para conversarem, Leo explicou a mulher de onde conhece Suh e toda a história dela com o irmão.
Vitor estava exausto, Suh sentou numa das cadeiras do hall, olhou para Vitor:
                -Vitor – disse ela – preciso ir. Sei que você quer falar comigo, mas esse assunto não faz mais sentido. Deixe o passado pra trás, pra que ficar revivendo tudo aquilo.
                - Suh o destino fez nossos caminhos se cruzarem duas vezes hoje, de formas bem inusitadas, é inevitável ficar adiando essa conversa, só quero que me responda – pediu ele – por que sumiu no meio da noite?
                - Ok! Eu tinha duas opções com você, ou eu abandonava meu sonho e te seguia aonde fosse, ou cada vez menos a gente se veria, eu seguiria meu sonho mas perderia você. Eu fiz uma escolha Vitor, segui minha vida, você seguiu a sua e fim.
Tati chegou olhou para os dois e disse:
                -Vou ficar com ele aqui no hospital, se você quiser pode ir Vitor, não faz sentido nós dois aqui, vai descansar um pouco.
                -Tem certeza?
                -Claro qualquer coisa eu te ligo.
                -Tô sem celular.
                -É verdade, bom mais eu ligo no hotel.
                -Em que hotel vocês estão? – perguntou Suh
                - No Gold Plaza – respondeu Tati.
                -Mas fica muito longe – disse Suh.
                -Onde você mora?-perguntou Vitor – Você estava no mesmo caminho que a gente.
                - Por que?
                - Eu poderia ficar na sua casa essa noite? Assim se eu voltar pro hotel, vou ter que ir de taxi e se a Tati precisar  que eu volte, até eu conseguir um taxi disponível nesse trânsito.
Suh pensou em mil coisas, mas devia isso a ele. Mesmo escondendo um segredo enorme ela não podia negar isso a ele.
                -Vamos então – disse Suh tirando um cartão de sua bolsa – Aqui Tati, se você precisar aqui está o meu telefone e meu celular, pode ligar que eu trago o Vitor aqui.
                -Pode ir Vitor – disse Tati – qualquer coisa eu aviso.
Vitor e Suh seguiram para o carro, Suh não sabia mas Vitor não ficou convencido da história que ela lhe contou no hall da sala de espera, ele queria saber mais. O destino estava os empurrando na mesma direção, alguma coisa muito seria tinha acontecido  naquela noite em São Paulo, para Suh deixa-lo no meio da noite. E ele estava disposto 

sábado, 20 de outubro de 2012

Cap. 2 - Segredos do Passado

CONTO DE FADA ÁS AVESSAS


Capitulo 2 – Segredos do passado.
(Por Cassy Kayzkey)

Vitor voltou ao palco, ele e Leo agradeceram o publico por aquele show incrível, e bateram em retirada para o camarim. As luzes diminuíram, outras musicas tocavam como um saideira, os músicos também já saiam do palco, a equipe começava os preparativos para desmontar os equipamentos.
A multidão se dirigia para a saída, alguns grupos de amigos passavam em direção aos bares locais para continuar a festa, outros grupo partiam para suas casas, e ainda havia aquela aglomeração na entrada para o camarim. Em meio a tudo isso somente uma pessoa não saía do lugar, Suh tinha duas opções: ou ela seguia a multidão que ia em direção aos portões de saída e desaparecia novamente, fugia do passado com Vitor, ou ela o enfrentava de uma vez o passado e abria o jogo com Vitor, porém ela não sabia se ela teria coragem de falar toda a verdade do que aconteceu depois daquela noite em São Paulo, mas se ela contasse tudo, não só as lembranças daquele amor voltariam, como também coisas seriam reveladas, coisas que somente depois daquela noite, depois que ela já havia ido em borá quando já estava na sua tão familiar casa que ela soube, e que não a deixou voltar atrás e procurar Vitor. Fatos que não só envolviam ele, que não só o magoariam, mas magoariam pessoas que não tinham culpa de seus erros.
                - Vamos Suh?  - perguntou um dos amigos dela.
                -Podem ir, eu vou mais tarde. Ainda vou caminhar um pouco. – disse Suh saindo do transe em que aquelas lembranças lhe envolveram.
                - Se você quiser a gente pode te dar uma carona – falou uma das amigas.
                - Não precisa gente, eu to bem só quero caminhar um pouco, eu deixei meu carro mais lá na frente. Podem ir a gente se fala amanha.
                - Ok então amiga, até amanhã? – disse a outra amiga a abraçando e lhe dando um beijo no rosto. Os cinco amigos se despediram dela e foram embora deixando Suh e seus pensamentos a atormentando a alma e o coração.
Novamente ela mergulhou naquelas lembranças, “contar ou não contar, sair correndo entrar no carro ou enfrentar logo tudo de uma vez, ele vai me encontrar novamente”, ela não queria viver fugindo, mas não sabia como contar a verdade sem machucar as pessoas que mais ama.
Ela caminhou ate a porta do camarim, o alvoroço estava a mil, ela pensava que até chegar sua vez teria reunido a coragem que precisava para olhar no fundo daqueles olhos castanhos e contar-lhe o porque dela nunca ter o procurado depois de São Paulo. Quando um dos seguranças disse seu nome ela olhou para ele e disse que era ela.
                - Ele quer vê-la! Me acompanhe. – pediu o segurança
Por cima dos ombros dele ela pode ver Vitor a sua espera olhando fixamente cada passo seu de outra porta que dava para um pequeno hall.
                - Mas e essas pessoas que estão na minha frente? – perguntou ela para o segurança.
                - Eles vão recebê-las mas ele que falar com você primeiro.
Ela não podia continuar caminhando em direção a ele, não teria a coragem para falar tentou fugir mas já estava perto de mais.
                - Então Suh, vamos conversar? – Disse Vitor lhe estendendo a mão.
Ela olhou a mão dele e parou a sua na metade do percurso, olhou nos olhos dele.
                - Desculpa Vitor – foi o que ela conseguiu falar, virou as costas e saiu correndo em direção ao portão de saída.
Vitor correu atrás dela mas quando se deu conta todas aquelas faz que estavam na porta do camarim estavam vindo em sua direção e mais que depressa ele teve que voltar para o hall onde com muita esperança imaginou esclarecer parte de seu passado que o corroia por dentro, que não entendia. Ele ainda pode a ver de relance passando pelos portões. E dos portões Suh pode vê-lo mais uma vez, e ver a decepção e o desespero em seus olhos.
A porta foi fechada atrás de Vitor, ele se dirigiu para o camarim. Leo perguntou:
                -Quem era a moça que te fez descer do palco?
Vitor olho o irmão:
                - Você nem faz ideia?
Leo parou de beber a garrafinha de água que tinha pegado.
                -Nossa cara, quem?
                - Era a Suh – disse Vitor
                -A Suh, Sue Mariannie?
                 - Ela mesma.
                 - Por onde ela andou todo esse tempo, ela sumiu e nunca mais deu noticias...
                -Ela não disse – Vitor olhou para o irmão – não explicou nada, fugiu de novo e a única coisa que ela disse foi Desculpa e deixe tudo como está.
                - Só isso? Mais nada? – perguntou Leo
Vitor fez um sinal negativo com a cabeça as mãos estavam cruzadas em frente a boca, os braço apoiados em uma cadeira que dava meios giros de um lado para o outro.
                - Você pretende procurá-la? – quis saber Leo
                - Por onde começar – disse Vitor, da ultima vez eu a procurei, sem paginas em redes , sociais, sem telefone, apenas o nome dela sem nenhuma referencia.
                - Você pretende fazer o que então.
                Vitor parou a cadeira e olhou para o irmão e disse:
                 - Encontrá-la. É isso que eu vou fazer, não posso viver sem saber porque ela sumiu e continua fugindo. Assim que a gente for pro hotel, eu vou procurar o que fazer.
- Bom então vamos, que acho que tem gente por demais ai fora.
Os fãs começaram a entrar fotos começaram a ser tiradas, autógrafos distribuídos, sorriso, olhares, presente, fotos e mais fotos. Ao fim de tudo

Depois que saiu do portão, Suh caminhou até o carro entrou e mal conseguiu colocar a chave na ignição, ela não ligou o carro apenas agarrou o volante encostou a testa nele e chorou, suas mãos tremiam e as lembranças não paravam de vir a sua cabeça. Ela, abriu uma fresta da janela do carro, não mais que dois dedos, recostou o banco, olhou o celular e não havia nenhuma chamada.
                 - Deus – disse ela – por que não tive coragem?
Agora as lembranças passavam pela sua mente como um filme, tudo o que aconteceu desde aquela noite em São Paulo.
Vitor e Leo tinha chegado a São Paulo a algum tempos, cantavam em um barzinho, Suh tinha viajado para a cidade fazer um curso de especialização em cenografia. Fez alguns amigos na cidade e numa certa noite o pessoal resolveu ir até o tal barzinho que tinha uma musica maravilhosa, foi lá que Suh e Vitor se conheceram e algumas semanas depois a amizade já havia evoluído para um relacionamento, não era namoro, mas eles se encontravam vez ou outra a noite sem nada muito serio só uns beijinhos e nada mais. Vitor se encantava pelo jeito maluquinho que Suh tinha, ela não temia nada, gostava de falar não tinha vergonha de nada, aquela mulher despertava nele admiração, curiosidade, desejo e ele sentia que precisava dela. Numa noite, três semanas depois que se conheceram Vitor pediu Suh em namoro e ela aceitou namorar aquele homem que cantava com tanta paixão e emocionava todo mundo. Com três meses de namoro, a musica da dupla começou a espalhar, veio o convite para a gravação do primeiro DVD, e quando se deu por conta, Suh se viu entre o amor de Vitor e seu sonho de ser atriz. Os shows eram cada vez mais distantes e eles iriam passar a ser ver cada vez menos, ela não poderia segui-lo sempre se ela decidisse seguir seu sonho. Depois de uma noite inesquecível, Vitor dormindo ao seu lado e ela o olhava pensativamente, decidiu naquela noite em São Paulo acabar com aquela frustração que a assolava, ela pegou um pedaço de papel escreveu uma carta de despedida deixo-a em seu lugar na cama, arrumou as suas coisas e partiu, saiu do apartamento onde morava, alugou um mais perto de seu curso e desapareceu da vida de Vitor, mas sempre procurou noticias dos irmãos.
Vitor e Leo alcançaram o reconhecimento nacional, sua musica passou a ser absorvida em todo o território.
Suh chegava em seu apartamento depois de duas semanas longe de Vitor, quando os primeiros sinais começaram a aparecer, havia dias que sentia um sono fora do normal, agora começava os enjoos, ela não queria ter certeza mas continuar com aquela duvida era pior. Comprou três testes de farmácia, os três confirmaram a gravidez, seria impossível os três estarem errados. Ela procurou um médico e os exames confirmaram a gravidez, como procurar Vitor a essa altura do campeonato uma gravidez de apenas um mês, ela já estava grávida quando fugiu do apartamento dele, e agora ela não tinha coragem de voltar do nada e dizer: oi amor to grávida. Ela foi embora no meio da noite deixando apenas uma carta que mal explicava tudo e como ele confiaria nela novamente, esse filho poderia nem ser dele. Então ela decidiu ter a criança sozinha, seus destinos jamais se encontrariam novamente, Vitor seguiu seu caminho ela deveria segui o dela.”

Esse era o terrível segredo que Suh guardava de Vitor, ela jamais pensou que seu destino e o de Vitor voltariam se cruzar, Vitor não poderia saber  que Suh lhe escondera um filho ele não a perdoaria, mas estava feito e agora ela tinha que sumir novamente. Depois do nascimento da filha, Suh voltou para o Paraná onde começou a trabalhar no teatro,  fazia alguns trabalho para a TV, nada muito grande.
Suh abriu os olhos e olhou o teto do carro, estava mais calma lembrando com calma de tudo o que aconteceu, ela puxou o cinto de segurança, ligou o carro e rumou para sua casa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Capitulo 1 - Um show Nada Normal


Conto de Fadas as Avessas 
com Victor e Leo
Capitulo 1 – Um show Nada Normal
(Por Cassy Keyzkey)
Era mais um show no Paraná entre tantos na vida dos irmãos Victor e Leo, na plateia Tatiana, mulher do Leo, aguardava o inicio do show para tirar fotos, com a câmera na mão ela faz os ultimo ajustes, ela olha o relógio, o show estava atrasado. No camarim Leo termina de se arrumar, Victor já havia afinado o violão e os dois faziam o aquecimento vocal, havia um energia estranha que invadia o camarim, tudo estava dentro do normal mas Vitor tinha uma sensação desconfortável, como se aquele show em especial lhe guardasse algo que ele não sabia o que era, mas era bom, ele sabia que era bom, o desconforto era não saber o que seria.
- Tudo bem cara? Pergunta Leo vendo o irmão um pouco mais nervoso que o de costume.
- Não sei – responde Vitor levando a mão no peito – Tô ... meio estranho, não sei Leo. - Ei, deve ser a viajem, você dormiu a viajem toda, e não vi você comer direito...ou é o cansaço, show terminou tarde ontem e você com essa mania de não dormir direito, fica sem sono , sem fome... ai olha o que acontece!
- Não deve ser nada, tomei um cafezão ali agora, descansei bem, só que parece que alguma coisa não tá normal cara... Eu to estranho, deixa pra lá deve ser a viajem mesmo. A Tati já tá lá na frente?
- Já... Desceu agorinha, você tava se vestindo, daí ela disse que já ia descer pra pegar um lugar legal para as fotos. Falei com o pessoal da segurança dá uma força pra ela ali na frente.
Vitor pega uma garrafinha de água abre e toma um gole, Leo olha no espelho mais uma vez e pergunta:
- Vamos subir já?
-Espera – responde Vitor com a garrafinha de água na mão – quero ver uma coisa!
Vitor sai do camarim e vai até a cortina queda saída para o palco, por uma brecha ele vê a multidão esperando o show começar, aquilo lhe dava prazer e o mal estar que a pouco havia sentido, naquele instante vendo aquelas pessoas, sumiu, tudo estava como o normal, quando de repente sentiu uma mão em seu ombro.
- Tudo bem? – perguntou a pessoa que estava atrás dele.
Se virando para ver quem era Vitor deu de cara com o irmão, um tanto assustado.
- Tudo, só precisava era sentir a energia do pessoal ai fora... Não esquenta não, to melhor, era só um mal estar.
- Nossa cara, fiquei preocupado com você.
Vitor sorri e abraça o irmão...
-Tá tudo bem!
Os dois voltam pro camarim, Leo pega o microfone e Vitor o violão. 
- Tudo pronto? – pergunta Leo
Vitor coloca o violão no peito, mexe e olha para o irmão fazendo um sinal positivo com a cabeça.
- Vou subir – anuncia Vitor.
- Eu to logo atrás! – responde Leo
Vitor sobe as escadas de vagar, indo de encontro ao turbilhão de gritos e acenos perdidos na multidão, ele não sabia o que era aquele pressentimento que teve no camarim, mas realmente aquele show mudaria sua vida, perdida no meio da multidão havia alguém cujo o destino cruzaria com o de Vitor naquela noite, e seja obra do  acaso ou do destino, lhe faria rever a vida, olhá-la com outro olhos, rever certos conceito. A equipe trabalha sem parar atrás do palco, ele passa apressado pelo pessoal sorrindo e dizendo repetitivamente num entusiasmo sem fim:
- Vamo lá, vamo lá, vamo lá, vamo lá....
As cortinas se abrem, o palco esta imerso em gritos desesperados por atenção, a fumaça invadia os aparelhos, Vitor segura firme o violão e dá passos largos, os gritos aumentam, as pessoas reagem a sua presença, ele enfim chega ao microfone. Os primeiros acordes ganham vida demonstrando que a primeira musica é Borboletas, a multidão vai ao delírio, ele se enche com aquela vibração positiva e continua a tocar, Leo chega correndo no palco e mais uma vez a multidão vibra. Tudo estava indo normal. Como sempre eram tantas pessoas, na beirada do palco estava Tatiana tirando as fotos, Vitor a avistou de longe, e aquela multidão estava inteirada, mergulhada na musica dos irmãos. A energia fluía descontroladamente. Vitor sentia necessidade de olhar a multidão, isso acontecia entre as musicas quando Leo conversava com o pessoal. Vitor procurava na multidão, não sabia o que nem quem, mas sentia que precisava buscar alguma coisa naquela plateia, por vezes ele olhou em várias direções, de um ponto ao outro e nada lhe chamava a atenção. Aquele sentimento de desconforto lhe atingiu novamente. Um pressentimento bom, como se você soubesse que ganharia uma coisa que queria muito, mas tinha que procurar para encontrar. 
O show seguiu seu curso normal e já se encaminhava para o fim, e aquele pressentimento aumentava a cada instante que o show se aproximava do fim. 
Leo havia percebido que o irmão olhava a plateia procurando, buscando alguma coisa. Entre as musicas do repertório daquela noite estava a musica Timidez, musica em que Leo chama geralmente duas mulheres da plateia para dançar com ele e o irmão no palco. 
Leo para de cantar, mas a música continua.
- Gente, esse clima do Paraná meu dá vontade de dançar, não é mesmo Vitor?
Vitor faz um sinal positivo com a cabeça.
-Eu acho que vou chamar alguém pra dançar com a gente cara? O que você acha? – Pergunta Leo se aproximando do irmão.
Vitor segura o braço do violão e  coloca a outra mão na cintura.
- Olha, vou te dizer pra vocês, esses dias num outro show, o Leo chamou uma mulher pra dançar comigo, ai bicho, ele perguntou se ela era casada ou tinha namorado, ela jurou pra gente que não. Aí ok né, começamos a dançar de  repente aparece o marido dela. Cara do céu quase tive que correr daqui de cima...
- Verdade gente – disse o Leo sorrindo – então mulherada que tá solteira,  quem vai subir aqui dançar...
A mulherada avançou no palco, lá em baixo a Tatiana achava graça da situação, não sentia ciúmes do Leo, sabia que Leo era um homem verdadeiro e confiava nele, ele não lhe dava motivos para ter ciúmes, ela simplesmente encarava como uma diversão. 
Duas moças foram escolhidas, subiram no palco e começaram a dançar, os meninos conversaram com as moças, dançaram agradeceram as duas e marcaram encontro no camarim para tirar fotos. 
O show se encaminhou para o fim, para o encerramento Vitor e Leo resolverem distribuir flores para o pessoal na frente do palco. Leo pegou um ramalhete de flores e Vitor pegou outro os dois desceram do palco  e assim uma a uma as flores eram sendo tiradas do ramalhete e levadas ao publico ou jogadas para as pessoas que estavam mais atrás.
Em meio a multidão havia uma moça muito distraída com seus amigos, conversava e ria quando Vitor se aproximava as flores estavam acabando e de longe ele viu aquela mulher de cabelos longos, ele precisava chegar até ela, e sentia que era ela que ele procurava durante o show, aquele cabelo ele já havia visto em algum lugar, seguido por seguranças ele s atirou em meio a multidão, parecia que jamais chegaria a ela. Aquela mulher tão distraída, pois ninguém imaginaria que ele se atiraria em meio a multidão, conversava com seus amigos quando algo bateu em seu ombro direito, era uma flor, então ela viu e ouviu toda aquela bagunça em meio as pessoas, quando ela se virou bateu os olhos em Vitor, olho no olho.
- Você – disse ele.
- Vitor! –surpreendeu-se ela
- Por que veio? Sabia que era você, como não a reconheci antes?O cabelo, o perfume.
- Se sabia que seria eu, porque enfrentou a multidão até aqui? – perguntou ela
- Precisava ter certeza, você desapareceu sem explicação nunca mais nos vimos depois daquela noite, não deu noticias, não consegui falar com você, não retornou minhas ligações, por que? – indagou Vitor gritando por causa do barulho da musica instrumental e a gritaria das pessoas em volta. Os seguranças já  não conseguiam conter o publico.
  - Por que Suh? O que aconteceu naquela noite? - Perguntou ele.
- A gente tem que voltar – falou um dos seguranças.
- Vai Vitor, aquela noite é passado, foi um erro. Me desculpe, mas  foi melhor assim.
- Precisamos conversar! – disse Vitor
  Os seguranças começaram a voltar para o palco, levando Vitor.
- É melhor deixar tudo como esáa Vitor. – disse Suh.
- Me encontre no fim do show, vou te esperar no camarim – disse Vitor voltando para o palco.
- Não me espere!
Vitor agarrou a mão dela ante de se afastar e disse:
- Eu sempre vou te esperar, te espero desde aquela noite.
Vitor soltou a mão dela, se virou em direção ao palco e seguiu deixando aquela mulher que fez parte do seu passado para trás, com a esperança de vê-la novamente mas receoso de que ela pudesse sumir novamente como da ultima vez.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Primeira FanFic chegando quentinha do forno!!!

A primeira FanFic vem aí, quem gostar é só comentar. Ela está saindo direto do forno para vocês. A partir do dia 19 de outubro vem aí Conto de Fadas às Avessas  com nossos ídolos Victor e Leo.
E para lembrar que essa Fanfic será atualizada diariamente, cada dia será postada uma, duas ou mais paginas, ao final da semana fechará o capitulo, se por acaso o capítulo for curto será postado inteiro no dia, se for muito longo será postado um número de paginas por dia até o fim da semana para fechar o capitulo da FanFic.



Outra coisa gente é que para quem ainda não leu ou não sabe ou que é uma fanfic, são histórias escritas por fãs, essas histórias são inventadas nada de real. A maioria de nossas FanFics NÃO, falará de histórias reais. 
SE HOUVER CASOS EM QUE FÃS DESEJEM CONTAR UMA HISTÓRIA QUE VIVENCIOU EM ALGUM SHOW DE VICTOR E LEO OU ATÉ MESMO COM A DUPLA SERÁ POSTADO O AUTOR DO RELATO (PARA OS CRÉDITOS DOS DIREITOS AUTORAIS DA HISTÓRIA) .

Então quem quiser inventar uma FanFic para postar aqui, é só escrever e mandar para o e-mail: victoreleofanfic@gmail.com. 
E se alguém tem uma história real, que vivenciou num show de Victor e Leo (como conheceu a dupla, quantos shows ja foram, qual show foi mais emocionante, o que a musica deles representa na sua vida, ...) é só escrever e mandar para o e-mail acima.
Ou visite nossa pagina no facebook:
Victor e Leo Fanfics

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Conto de Fadas às Avessas com Victor e Leo

 Conto de Fada às Avessas
O FanFic chamado de Conto de Fada às Avessas, tem como personagens principais Victor e Leo, e ao contrario dos contos de fada às avessas que normalmente não tem um final feliz, este terá sim um final bem feliz.
Outras personagens centrais dessa maravilhosa Fanfic é Suh, uma garota que entra na história para sacudir a vida de todos.
Esperem que todos adorem